quarta-feira, 4 de agosto de 2010

It's evolution, baby

Sabemos que a logo da Coca-cola não é rigorosamente a mesma desde sua criação. Houveram uns retoques aqui e ali, mas a essência está lá, ao ponto de afirmarmos com certeza que após atravessar o século, ela permanece praticamente a mesma. É realmente impressionante. O segredo talvez seja: enquanto a logo permanece a mesma, a Marca Coca-Cola nunca parou no tempo, esteve sempre em constante evolução, dia após dia, procurando estar sempre perto do seu público, inovando e transmitindo significado. It´s evolution.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Fred Gelli e o Branding 3.0

Fred Gelli explica nesse vídeo o que é a abordagem do 3.0. Uma outra abordagem interessante é o Design Thinking. Mas esse por enquanto ficaremos devendo. Ambos pensam o design como uma estratégia totalmente integrada aos processos da gestão do negócio. Muito interessante.

O que é Branding 3.0 / What is Branding 3.0 from Tatil design de Ideias on Vimeo.

Marcas - construindo um significado legítimo e verdadeiro

Uma marca precisa ter significado legítimo e verdadeiro, dar ênfase à substância e não à imagem. Isso significa que uma organização precisa projetar aquilo que ela é e não somente aquilo pela qual ela deseja ser percebida. Precisa ter visão a longo prazo, deixando de trabalhar sua gestão em uma perspectiva rígida, auto-centrada e de retornos a curto prazo, ainda que tente levar em consideração seus públicos de interesse.

Uma política verdadeiramente concebida à luz dos stakeholders posiciona a empresa como um ator tão importante quanto seus públicos, um coadjuvante em um cenário sem protagonistas em que ela se alimenta e retroalimenta o sistema. Trata-se de uma nova visão para as empresas, a visão de compartilhar, de projetar, de admitir a possibilidade de retornos além dos retornos imediatos. Para tal, é necessário construir estruturas firmes, uma cadeia de valor em cuja energia despendida seja ao máximo retornável e um relacionamento que considere de fato os anseios de seus públicos. Então, os retornos provenientes de investimentos realizados com base nessas premissas soarão como óbvios e duradouros, pois decorrerão de um relacionamento verdadeiro, fruto de uma total simbiose entre a empresa e a sociedade.

As marcas podem trabalhar essa nova perspectiva atuando com significado, isto é, atuando em consonância com as competências essenciais do negócio; atuando com substância, ou seja, trabalhando a gestão de marca em perfeita sintonia com a gestão estratégica da empresa, projetando seu posicionamento e seus valores; atuar na comunidade com a comunidade, respeitando a cultura local, valorizando e capacitando todo o entorno da empresa e contribuindo para o desenvolvimento da região; ter visão global, ou seja, ter a noção do impacto direto e indireto de suas ações - o que inclui toda sua cadeia produtiva - na vida das pessoas, no meio ambiente e no planeta como um todo - em 360 graus - no tempo e no espaço.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Dois pesos e duas medidas

É interessante observar como os bancos tentam há algum tempo dissociar-se de sua imagem de instituições que tem lucros exorbitantes para instituições próximas e parceiras das pessoas, que viabilizam seus sonhos e participam de suas conquistas. É um ponto de vista válido, os bancos têm o direito de construir essa imagem. Bancos têm o direito de serem responsáveis, corretos, éticos e até amáveis. Tem o direito de contrair bons valores, uma bela missão e uma visão de futuro que inclua a todos. Bancos têm o direito até de serem felizes. Tudo bem, mas depois desse discurso, preciso dizer que esse texto não é só sobre bancos, mas principalmente sobre música.

Então, qual é a música?

A música é a que toca em um filme. E o filme é o último do Banco Itaú, veiculado aos quatro ventos em horário nobre, que tenta convencer-nos mais uma vez que bancos são humanos, se preocupam com a sociedade e com o futuro. E possivelmente até possam realmente se preocupar. Alguns realizam um trabalho sério junto à sociedade. Mas isso não importa aqui, pois como já disse, o texto não é só sobre bancos.

Particularmente no caso do filme do Itaú, que estréia a campanha institucional do banco em 2010, o objetivo é reforçar o posicionamento do banco, sua solidez, o compromisso de estar ainda mais próximo das pessoas; a mensagem de ser uma instituição focada em performance sustentável, na excelência de atendimento aos clientes e na satisfação de todos os stakeholders. É um pensamento interessante, contemporâneo e totalmente alinhado com os novos paradigmas que se erguem na sociedade no que se refere a relacionamento, gestão, significado de marca e sustentabilidade.

Para isso, o filme se desenvolve como um making of dos colaboradores do Itaú cantando a música Imagine, de John Lennon durante o encontro de lideranças realizado em fevereiro. Em off, o locutor explica que “o Itaú Unibanco reuniu seus sonhadores para imaginar. Imaginar como podemos ser cada vez mais próximos de você. Como nos preparar para atender necessidades que você ainda nem sabe que vai ter. Muita gente vai dizer que isso é um sonho. Mas esse é o nosso sonho”, completa o locutor.

Bom, descobrimos qual é a música, ela fala de sonhos, mas agora cabe descobrir outras coisas: Qual é o sonho do Itaú? Qual é o sonho presente nas letras de Imagine? Estamos falando apenas de quaisquer sonhos? Se estivermos falando apenas de sonhos, então não importa qual sejam os sonhos ou a profundidade e a relevância dos mesmos. Não importa o que se imagina. Quando ouvimos Imagine, quais os sonhos que nos vêm à cabeça? Os sonhos de John Lennon ou os sonhos de todos nós escritos pelas mãos do ex-Beatle.

John Lennon compôs uma canção que fez ecoar o sonho de milhões de pessoas. Por isso a música tornou-se um patrimônio de toda sociedade e um hino para todos aqueles que sonham com um mundo sem fronteiras que reina a paz absoluta, sem guerras, sem desigualdades, um mundo absolutamente justo. Esses são os valores de Imagine.

Sendo assim, seriam os valores de Imagine os mesmos valores do Itaú? Não sei, arrisco dizer que há uma boa diferença entre eles. Talvez não quanto ao teor, mas com certeza quanto à profundidade desses valores. Ao associar-se aos valores de Imagine e a toda carga emocional e a todos os signos que remetem à percepção do que significa essa música para todos nós, o banco pode cometer um exercício de soberba, ingenuidade ou até hipocrisia. Você escolhe. Tratando-se de um banco, fica difícil acreditar em ingenuidade. Restam as outras duas opções. Ora, a profundidade dos valores expostos aqui importa muito sim e não acredito que o Itaú não saiba disso. São absolutamente dois pesos e duas medidas.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Like a Brand Machine - Parte 1

Estava tranqüilamente ouvindo James Brown (se que se consegue ouvir James Brown tranqüilamente) quando um amigo me enviou um e-mail com vários cases de sucesso de Branding. Entre as marcas Top of mind, temos: Abibas, BSOS, Robert Cop (isso mesmo!) entre outras. Curtam aí!





sexta-feira, 5 de março de 2010

Dia 27 de março é dia de perder a novela!

É a Hora do Planeta! O mundo inteiro vai protestar contra o aquecimento global, ao apagar as luzes das 20h30 às 21h30.
A Hora do Planeta 2009 teve meio bilhão de participantes em 88 países. Monumentos e locais simbólicos, como a Torre Eiffel, o Coliseu e a Times Square, além do Cristo Redentor e outros, ficaram uma hora no escuro. A meta agora é chegar a 1 bilhão de participantes.
Quem quiser colaborar, entre no site www.horadoplaneta.org.br

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Branding 3.0 - A sustentabilidade não é só verde!

Conceito - por Fabio Gelli da Tátil

O Branding 3.0 é uma abordagem que estamos construindo de forma coletiva, estudando muito, compartilhando saberes, debatendo e formando nossa rede. Acreditamos que a soma da investigação de branding, que traz aspectos sutis, intangíveis e emocionais, aos aspectos mais técnicos, hoje abordados de forma independente por consultorias de negócios e sustentabilidade, pode trazer uma análise muito mais completa e genuína para as marcas.

A idéia é colocar a lente econômica, social, cultural e ambiental para avaliar o posicionamento das marcas no atual paradigma de negócios e, num mergulho profundo, rever sua essência, seu propósito, sua razão de ser. Depois de um grande diagnóstico, colocar a lente de cada marca, que é única, e reposicioná-la no novo paradigma de negócios, que precisa gerar valor sustentável para as pessoas, as empresas e o planeta.

Por seu caráter multidisciplinar, esse Branding 3.0 vai formar uma rede de pessoas, parcerias e saberes 100% adequados às necessidades de cada marca. Por seu caráter integrador, vai construir uma bússola e instrumentalizar os públicos estratégicos de cada marca, ajudando-os a serem muito mais eficazes e alinhados. Cada marca vai encontrar seu caminho para o futuro, sem seguir as cartilhas verdes ou sociorresponsáveis, ao contrário, cheias de personalidade, trazendo seus melhores talentos e competências, sua potência essencial.

Muitas vezes, nossa grande inspiração virá da natureza, dos bionegócios, em que os ecossistemas são regidos pela lógica de que cada ser dá um pouco de si e recebe um pouco dos outros, gerando benefícios para todos. Só assim teremos um futuro feito de diversidade, interdependência e relações ganha-ganha.

Faltam 46 dias para o Outono

O outono é a estação que marca a transição entre o verão e o inverno. Ela se inicia entre 22 e 23 de setembro no hemisfério norte e entre 20 e 21 de março no hemisfério sul. O horário de início da estação é definido pelo instante em que o Sol atinge o Zênite de um ponto situado no Equador, de forma que a área iluminada pelo Sol seja igual nos dois hemisférios.

Por ser uma fase de transição entre o verão e o inverno, o outono apresenta características de ambas as estações: redução de chuvas, mudanças bruscas no tempo, nevoeiros em algumas regiões, entre outras. No Brasil, os índices pluviométricos durante o Outono variam geralmente entre 150 a 400 mm. Em virtude da entrada de frentes frias, as temperaturas no país são mais amenas nessa estação; as mínimas variam entre 12ºC a 18ºC e as máximas oscilam entre 18ºC e 28ºC.

Entre outras características do outono, podemos citar a diminuição da umidade do ar, além do fato dos dias e das noites terem a mesma duração. No hemisfério norte, uma das características principais da estação é a mudança da coloração das folhagens das árvores, que passam a apresentar tons amarelados e avermelhados. É no outono que ocorrem as grandes colheitas, visto que as frutas já estão bastante maduras e começam a cair no chão.